Cada vez mais indústrias e estabelecimentos comerciais da Região Metropolitana de Campinas estão vislumbrando no mercado livre de energia uma opção para reduzir os seus custos operacionais e se tornarem mais competitivos. Informações do Grupo CPFL mostram que o número de clientes livres na região vem crescendo a um ritmo de 41,4% ao ano desde 2002, somando 510 consumidores ao final de novembro do ano passado.
Com a alta das tarifas das distribuidoras, os consumidores da RMC identificaram no mercado livre uma alternativa interessante para diminuir a conta de luz e enfrentar o cenário mais adverso da economia. Ao ter a liberdade de negociar livrar de quem comprar energia e em condições bilaterais (indexação, prazo de contrato e preço), os clientes obtêm economia de 15% a 20% e previsibilidade na conta de luz.
Em função deste cenário, o mercado livre na RMC registrou uma forte expansão nos últimos dois anos. De 2015 para 2016, o crescimento foi de 71%, com o número de clientes passando de 229 para 391. De 2016 para 2017, esse aumento foi de 30%, alcançando 510 consumidores livres. Se, no passado, o mercado era puxado por grandes indústrias e estabelecimentos comerciais, a migração hoje tem sido puxada por varejistas, universidades, bancos, hospitais e outros clientes de menor porte.
Atualmente, Campinas lidera o ranking do número de clientes livres na região. A cidade possui 154 consumidores no mercado livre. Americana está em segundo lugar, com 47 consumidores, seguido por Sumaré (44), Paulínia (41) e Sumaré (40) – ver lista completa por cidade atendida pelo Grupo CPFL abaixo:
Cidade/Nº de Clientes
- Campinas: 154
- Americana: 47
- Sumaré: 44
- Paulínia: 41
- Santa Bárbara d’Oeste: 40
- Indaiatuba: 39
- Itatiba: 25
- Hortolândia: 24
- Vinhedo: 24
- Nova Odessa: 21
- Amparo: 16
- Valinhos: 13
- Cosmópolis: 9
- Monte mor: 6
- Morungaba: 6
- Lindoia: 1
“O mercado livre de energia é uma excelente alternativa para aquelas companhias que desejam ter uma mais independência e gestão no consumo de energia elétrica, aliando economia, previsibilidade e sustentabilidade”, diz o diretor-presidente da CPFL Brasil, Daniel Marrocos. A CPFL Brasil é uma das principais comercializadoras do mercado livre brasileiro, sendo líder na comercialização de energia renovável.
Além de ampliar a competividade dos consumidores, a migração para o mercado livre também contribui para tornar os seus processos produtivos mais sustentáveis. Isso porque consumidores com demanda entre 500 quilowatts (kW) e 3 megawatts (MW), que são considerados de “menor porte”, só podem migrar para o ambiente de livre contratação se comprarem energia de fontes renováveis de energia, como eólicas, térmicas a biomassa, Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) e solar.
CPFL Brasil na RMC
A CPFL Brasil é uma das principais empresas no mercado livre na RMC. Ao final de novembro de 2017, a carteira de clientes era composta por 153 consumidores. A companhia possui contratos de venda de energia para redes varejistas, indústrias têxteis, fabricantes de borracha e materiais plásticos, montadoras, empresas de papel e celulose, metalurgia, indústria alimentícia, entre outros. “A RMC, por ser uma das regiões econômicas mais importantes do Estado de S. Paulo, possui um grande potencial de crescimento para novas migrações”, afirma Marrocos.
Além de aproveitar as oportunidades de crescimento no mercado livre na região, a CPFL Brasil também conta com profissionais voltados para oferecer soluções energéticas customizadas para os clientes. O Grupo CPFL, além da venda da energia, oferece também serviços de eficiência energética, geração distribuída e infraestrutura em energia por meio da CPFL Eficiência e da CPFL Serviços.
Entenda o mercado livre
O setor elétrico brasileiro é composto por dois ambientes de contratação distintos: o mercado cativo, no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras de energia, tais como a CPFL Paulista (SP), e o mercado livre, no qual os consumidores com demanda igual ou superior 500 kW negociam livremente as condições comerciais do seu contrato, como preço, índice de reajuste e prazo.
No mercado livre, o consumidor tem dois tipos de contrato: o de energia, no qual firma diretamente com comercializadoras e geradores, negociando livremente as condições comerciais, e o relativo ao uso da rede elétrica, pago às distribuidoras, cuja tarifa é regulada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Atualmente, o mercado livre representa 25% de toda a energia consumida no Brasil, e estão nele grandes indústrias e estabelecimentos comerciais do País. A CPFL Brasil hoje é uma das principais comercializadoras do segmento, com uma participação de mercado de 14,1%.
FONTE: https://www.cpfl.com.br